Distribuição geográfica e habitat
O Tigrinho ocorre em diversas regiões do Brasil. Sua presença é registrada desde o sul até o nordeste. Ele habita áreas de vegetação densa, incluindo florestas úmidas e secas. A espécie mostra preferência por locais com cobertura vegetal abundante.
Exemplos de cidades onde estudos registraram o Tigrinho incluem Belo Horizonte, Curitiba e Salvador. Essas regiões oferecem habitats variados, desde matas urbanas até reservas naturais. A adaptabilidade do animal a diferentes ambientes é notável.
Características morfológicas
O Leopardus tigrinus possui entre 38 e 59 cm de comprimento corporal. Sua cauda mede de 20 a 42 cm. O peso varia de 1.5 a 3.5 kg. Os olhos são grandes, adaptados para visão noturna. As patas são proporcionalmente largas, facilitando a locomoção em terrenos acidentados.
Comportamento e dieta
O Tigrinho é predominantemente noturno e solitário. Sua dieta consiste principalmente de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ele utiliza técnicas de emboscada para capturar presas. A espécie é territorial, marcando áreas com urina e arranhões em árvores.
Ameaças à conservação
O status de conservação do Tigrinho é classificado como vulnerável. Principais ameaças incluem perda de habitat devido ao desmatamento. Fragmentação de populações também preocupa pesquisadores. Atropelamentos em estradas representam risco significativo.
Esforços de proteção
Programas de conservação envolvem monitoramento por câmeras trap. Corredores ecológicos estão sendo implementados em Minas Gerais. Unidades de conservação federais protegem habitats críticos. Pesquisas genéticas buscam entender a diversidade populacional.
Dados comparativos de população
| Região | Densidade estimada (indivíduos/100 km²) | Tendência populacional |
| Mata Atlântica | 2.8-4.1 | Decrescente |
| Cerrado | 1.9-3.3 | Estável |
| Caatinga | 0.7-1.5 | Decrescente |
Técnicas de pesquisa
Pesquisadores utilizarm armadilhas fotográficas com sensores de movimento. Análises de DNA fecal permitem identificação individual. Colares GPS fornecem dados de movimentação. Estudos de dieta utilizam análise de conteúdo estomacal.
Interações com humanos
Conflitos ocorrem principalmente em áreas rurais. O felino às vezes preda aves domésticas. Programas de educação ambiental reduzem perseguição. Registros em áreas urbanas aumentaram nos últimos anos.
Perspectivas futuras
Planos de ação nacional priorizam conectividade de habitats. Tecnologia de monitoramento avança rapidamente. Pesquisas sobre genética de populações expandem. Colaborações internacionais fortalecem conservação.
O futuro do Tigrinho depende de esforços contínuos. Proteção de corredores ecológicos é crucial. Pesquisas aplicadas guiam estratégias de manejo. Conscientização pública mantém apoio à conservação.






